Nos dias 01 a 11 de maio, a cidade de Lisboa, em Portugal, se transformará em um verdadeiro palco do cinema independente com a realização do Festival Internacional de Cinema IndieLisboa. Em sua 16ª edição, o festival traz uma seleção diversificada de longas e curtas-metragens de diversos países, incluindo 13 produções lusófonas.
Entre os países representados, estão os países de língua oficial portuguesa, como Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e o Brasil. Com isso, o festival tem o objetivo de promover e valorizar o cinema de língua portuguesa, mostrando a riqueza e diversidade dessas produções.
Ao longo dos anos, o festival tem se consolidado como uma importante vitrine para o cinema independente e tem atraído a atenção de cineastas e amantes da sétima arte de todo o mundo. O IndieLisboa é reconhecido por sua programação eclética, que inclui desde filmes de baixo orçamento a obras experimentais, buscando sempre trazer lançamentos e estreias exclusivas para o público.
Este ano, os filmes lusófonos ganharam destaque na seleção do festival, com um total de 13 produções entre longas e curtas-metragens. Essa presença é fundamental para a promoção e divulgação do cinema feito nos países de língua portuguesa, que muitas vezes enfrentam dificuldades para terem suas obras exibidas em grandes festivais internacionais.
Entre os destaques da programação lusófona, estão o filme “Air Conditioner”, do diretor angolano Fradique, que será exibido na Competição Internacional. A obra traz uma história surpreendente de um homem que se aventura pelas ruas de Luanda para encontrar um ar condicionado que desapareceu misteriosamente de sua casa. Outro destaque é o documentário brasileiro “Diz a Ela que me Viu Chorar”, de Maíra Bühler e Matias Mariani, que acompanha a vida de três jovens mulheres no Morro da Conceição, no Rio de Janeiro.
Além dessas produções, o festival também traz uma mostra especial intitulada “Outros Espectros”, que reúne filmes de terror de países lusófonos, como o brasileiro “Sick, Sick, Sick”, de Alice Furtado, e “A Ilha dos Cães”, de Jorge António, de Cabo Verde.
Para além da exibição dos filmes, o IndieLisboa também promove debates e conversas com os cineastas e demais profissionais do cinema, proporcionando um espaço de troca de ideias e experiências. Além disso, o festival conta com outras atividades, como oficinas, workshops e eventos especiais, que enriquecem ainda mais a experiência dos participantes.
Ao longo de seus 16 anos, o IndieLisboa tem se mostrado um importante impulsionador do cinema independente, dando voz e visibilidade a produções que muitas vezes enfrentam dificuldades de distribuição e alcance do grande público. Além disso, o festival tem se tornado um ponto de encontro para a troca de conhecimento e o fortalecimento do diálogo entre os profissionais do cinema.
Portanto, não há dúvidas de que o Festival Internacional de Cinema IndieLisboa é um evento imperdível para os amantes da sétima arte, que terão a oportunidade de conhecer e se encantar com as produções lusófonas, além de apreciar o melhor do cinema independente mundial. E para aqueles que ainda não conhecem o cinema dos países de língua portuguesa, o festival é uma excelente oportunidade para se conectar e se emocionar com histórias tão ricas e diversas. Que venha o IndieLisboa 2021!