Dois filmes portugueses, “A arte de morrer longe” e “Al berto”, foram selecionados para representar Portugal no 20º Festival de Cinema Europeu – Euroscopio, que acontecerá entre 03 e 30 de abril em várias cidades e universidades da Venezuela. Essa é uma grande conquista para a indústria cinematográfica portuguesa e uma oportunidade única de apresentar a cultura e as histórias do nosso país ao público internacional.
“A arte de morrer longe”, dirigido por Júlio Alves e produzido por O Som e a Fúria, é um drama que retrata a vida de um homem em sua luta contra o envelhecimento e a solidão. O filme foi aclamado pela crítica e já foi exibido em festivais de cinema importantes, como o Festival de Cinema de San Sebastián e o Festival Internacional de Cinema de Roterdã.
Já “Al berto”, dirigido por Vicente Alves do Ó e produzido pela Ukbar Filmes, é uma cinebiografia do aclamado poeta português Alberto Raposo Pidwell Tavares, mais conhecido como Al Berto. O filme foi um sucesso de bilheteria em Portugal e recebeu elogios por sua atuação e direção.
A seleção desses dois filmes para representar Portugal no Euroscopio é um reconhecimento do talento e da qualidade da produção cinematográfica portuguesa. É também uma oportunidade de mostrar ao mundo a diversidade e a riqueza da nossa cultura.
O Festival de Cinema Europeu – Euroscopio é um evento que visa promover o intercâmbio cultural entre a Europa e a América Latina, através do cinema. É uma oportunidade única para os cineastas europeus apresentarem seus trabalhos e estabelecerem contatos com profissionais da indústria cinematográfica latino-americana.
Para Portugal, essa é uma chance de fortalecer as relações com a Venezuela e expandir o alcance de nossos filmes para o público latino-americano. Além disso, é uma oportunidade de mostrar o potencial da nossa indústria cinematográfica e atrair investidores para futuros projetos.
A participação de “A arte de morrer longe” e “Al berto” no Euroscopio é também uma prova de que o cinema português está em constante evolução e ganhando cada vez mais reconhecimento internacional. Nos últimos anos, produções portuguesas têm se destacado em festivais de cinema ao redor do mundo, como “Tabu”, de Miguel Gomes, e “Cavalo Dinheiro”, de Pedro Costa.
Além disso, o governo português tem investido no setor cinematográfico, através de incentivos fiscais e subsídios, o que tem contribuído para o crescimento e desenvolvimento da indústria. Esses esforços têm sido reconhecidos e elogiados pela comunidade cinematográfica internacional.
Portanto, a participação de “A arte de morrer longe” e “Al berto” no Euroscopio é motivo de orgulho para todos os portugueses. É uma oportunidade de mostrar ao mundo a qualidade e a diversidade do cinema português, bem como de fortalecer nossa presença no cenário cinematográfico internacional.
Esperamos que esses dois filmes conquistem o público venezuelano e sejam um sucesso no festival. Que essa seja apenas uma das muitas participações do cinema português em eventos internacionais, mostrando a força e a vitalidade da nossa cultura.