Dirigido ao “campo expandido das artes visuais”, o prémio atribuiu ainda menções honrosas a Júlia Furtado e Pedro Evangelho, segundo a promotora Anda&Fala – Associação Cultural, com atividade na facilitação da produção, apresentação e circulação de conhecimento, artistas e projetos.
Vinte candidaturas foram apresentadas ao galardão entre 10 de novembro e 08 de dezembro, e avaliadas por uma comissão de apreciação composta por Jesse James (diretor artístico da Anda&Fala), Marta Espiridião (curadora convidada), Filipa da Rocha Nunes (escritora e curadora) e Fátima Mota (galerista).
A comissão de apreciação “destacou a qualidade, diversidade de percursos e pertinência dos campos de ação e investigação das pessoas candidatas, principalmente por se tratar da 1ª edição do prémio”, sublinhou a organização, em comunicado.
Às artistas vencedoras – Isabel Medeiros, nascida em Ponta Delgada, em 1998, Joana Albuquerque, nascida também em Ponta Delgada, em 1993, e Sofia Rocha, nascida nas Quatro Ribeiras, Terceira, em 1996 – serão atribuídas bolsas de criação no valor total de 4 mil euros cada.
A partir de janeiro de 2024, “serão acompanhadas, individualmente, pela curadora convidada Marta Espiridião e pela equipa da Anda&Fala, com vista ao desenvolvimento de um novo trabalho de investigação/criação e apresentação dos resultados finais numa exposição coletiva na vaga – espaço de arte e conhecimento, sede da associação e espaço cultural em Ponta Delgada, entre setembro e dezembro” do próximo ano.
Por sua vez, as menções honrosas – de Júlia Furtado, nascida em Ponta Delgada, em 2002, e Pedro Evangelho, nascido em Porto Martins, Terceira, em 2001 – traduzir-se-ão em convites para integrar a programação da vaga, também no último trimestre de 2024.
O Prémio nova vaga apresenta-se como “uma chamada aberta, com periodicidade bienal, a pessoas/coletivos naturais e/ou residentes nos Açores, entre os 18 e os 35 anos de idade, que ambicionam desenvolver a sua prática no campo expandido das artes visuais”.
O galardão sucede ao Jovens Criadores Walk&Talk, que, entre 2014 e 2022, premiou 14 artistas com uma bolsa de criação, integrada no Programa de Residências Artísticas do Walk&Talk – Festival de Artes, e apresentação final nas suas várias edições.
A Anda&Fala, com sede no espaço vaga, em Ponta Delgada, opera a partir da ilha de São Miguel, nos Açores, e “ambiciona envolver comunidades de todo o mundo”.
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